Novos Tempos
|
GRANDE MESTRE
Saudações Rosacruzes!
Evidências arqueológicas apontam que a civilização Maia, uma das mais intrigantes civilizações antigas, em sua origem teve contato com os atlantes e, posteriormente, com os egípcios. O calendário dos Maias revela que o fim do mundo ocorrerá no ano de 2012. Outras tradições apontam, senão exatamente o mesmo ano, datas aproximadas para o fim de uma era e o início de um novo ciclo para toda a humanidade. A história tem nos mostrado que não podemos desprezar ou condenar aquilo que não compreendemos ou que não podemos comprovar no momento.
Um dos mais belos discursos sobre a liberdade e a fraternidade, proferido pelo líder negro Martin Luther King em 28 de agosto de1963, ecoou nos últimos meses como música de fundo das notícias que culminaram com a eleição de Barack Obama para presidente do Estados Unidos.
No primeiro discurso depois de eleito, Obama afirmou que os Estados Unidos são um país composto de brancos, negros, asiáticos, latinos, índios e muitas outras raças, e que vai ser o presidente de todos. O fato de um representante da raça negra ocupar o mais importante cargo do mundo globalizado derruba muitos dos preconceitos estabelecidos e vigentes por séculos, trazendo a esperança de uma visão mais generosa da fraternidade humana. Independente de como será sua gestão, o fato de ter sido eleito já estabelece uma elevação imensurável na auto-estima de todos os que de alguma forma se sentem excluídos. “Nós podemos”... foi o grito mais emblemático da sua eleição.
Estamos mais perto, talvez, do sonho de Martin Luther King, que termina seu discurso assim: “.. . quando nós permitirmos o sino da liberdade soar, quando nós deixarmos ele soar em toda moradia e todo vilarejo, em todo estado e em toda cidade, nós poderemos acelerar aquele dia quando todas as crianças de Deus, homens pretos e homens brancos, judeus e gentios, protestantes e católicos, poderão unir as mãos e cantar nas palavras do velho hino negro: Livre afinal, livre afinal”. No momento em que isto acontecer, não precisaremos mais de políticas de inclusão social, pois não há excluídos quando não tentamos homogeneizar os homens, mas respeitamos todas as raças e crenças, vendo a diversidade como uma grande oportunidade de crescimento humano. Provavelmente estamos tão próximos da realização da Utopia Rosacruz como estava Martin Luther King do seu sonho em 1963.
Voltemos à nossa espiral cíclica da evolução no ponto crucial deste momento histórico. Pusemos o pé na Nova Era, não estamos mais no limiar, estamos dentro do turbilhão transformador que vai sacudir todos os alicerces. Inegavelmente, o papel do indivíduo se amplia nesta nova sociedade e as exigências são maiores. Não pode mais haver atitude escapista. Assumimos nossa responsabilidade na construção da humanidade mais consciente e fraterna ou sucumbimos todos.
Que assim nos ajude Deus!
– –