Maria (mãe de Jesus)
Maria (hebraico:מִרְיָם, Miriam; aramaico: Maryām; árabe: ريم, Maryam; grego: Μαρία, María),
também conhecida como Maria de Nazaré, Santa Maria, Mãe
Maria, Virgem Maria, Nossa Senhora, Santíssima
Virgem Maria,Theotokos, Maria, Mãe de Deus e,
no Islã, como Maria, Mãe
de Isa, foi uma mulher israelita [5] de Nazaré, Galiléia, que viveu no final do século
1 a.C. e início do século 1 d.C., é considerada pelos cristãos como a primeira
adepta aocristianismo. Ela é identificada no Novo Testamento e no Alcorão como a mãe de Jesus através da intervenção divina (Mateus 1:16-25, Lucas 1:26-56, Lucas 2:1-7). Jesus é visto como o messias — o Cristo — em ambas as tradições,
dando origem ao nome comum de Jesus Cristo.
Os evangelhos canônicos de São Mateus e São Lucas descrevem Maria como uma virgem (grego: παρθένος, parthenos).[6] Tradicionalmente, os cristãosacreditam que ela concebeu seu
filho milagrosamente pela ação do Espírito Santo. Os muçulmanos acreditam que ela
concebeu pelo comando de Deus. Isso ocorreu quando ela estava noiva de José e aguardava o rito do
casamento, que tornaria a união formal.[7] Ela se casou com José e o
acompanhou a Belém, onde Jesus
nasceu.[3] De acordo com o costume
judaico, o noivado teria ocorrido quando ela tinha cerca de 12 anos, o
nascimento de Jesus aconteceu cerca de um ano depois.[8]
O Novo Testamento começa o seu relato da
vida de Maria com a anunciação, quando o anjo Gabriel apareceu a ela
anunciando que Deus a escolheu para ser a mãe de Jesus. A tradição da Igreja e
os escritos apócrifos afirmam que os pais de Maria eram um casal de
idosos, São Joaquim e Santa Ana.
A Bíblia registra o papel de Maria em eventos
importantes da vida de Jesus, desde o seu nascimento até a sua ascensão. Escritos apócrifos falam de sua morte e posterior assunção ao céu.
Os cristãos da Igreja Católica, da Igreja Ortodoxa, da Igreja Ortodoxa Oriental, da Igreja Anglicana e da Igreja Luterana acreditam que Maria,
como mãe de Jesus, é a Mãe de Deus (Μήτηρ Θεοῦ) e a Theotokos, literalmente Portadora
de Deus. Maria foi venerada desde o início do cristianismo.[9][10] Ao longo dos séculos ela
tem sido um dos assuntos favoritos da arte, da música e da literatura cristã.
Há uma diversidade significativa nas crenças e práticas devocionais
marianasentre as grandes
tradições cristãs. A Igreja Católica tem uma série de dogmas marianos, como a Imaculada Conceição de Maria e Assunção de Maria. Os católicos se referem a ela como Nossa Senhora e a veneram como a Rainha do
Céu e Mãe da Igreja, porém, a maioria dos protestantes não compartilham dessas
crenças.[11][12] Muitos protestantes vêem
um papel mínimo de Maria dentro do Cristianismo, com base nas poucas
referências bíblicas.[13]
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